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Caso Vitória - Cães farejadores da Guarda Civil Municipal de Itupeva apontaram que Bruno esteve no local onde corpo de Vitória estava

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Cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itupeva apontaram que Bruno Marcel de Oliveira, de 33 anos, um dos suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado, no bairro Caxambu, em Araçariguama (SP).

Veja tudo o que se sabe sobre o caso

A informação consta nos mandados de prisão do rapaz e da companheira dele, Mayara Borges de Abrantes, de 24 anos. O casal foi preso temporariamente por 30 dias na manhã desta sexta-feira (29), na casa onde mora, no bairro Três Lagoinhas, em Mairinque.

Além do odor identificado pelo cão, depoimentos contraditórios entres eles reforçaram o pedido de prisão. O casal foi citado por Júlio Cesar Lima Ergesse, outro suspeito preso, que foi indiciado por homicídio doloso.


O casal foi levado para a delegacia de Mairinque, onde prestou novos depoimentos. Em seguida, foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba para exames de corpo de delito.

Mayara já tem passagem na polícia por roubo e Bruno por tráfico de drogas. A mulher será levada para a penitenciária feminina de Votorantim e o companheiro para a cadeia de São Roque.

Ainda segundo o mandado, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a investigação aponta que há contradições nos depoimentos dados pelo casal, o que motivou a prisão de Mayara.

Os cães já haviam ajudado nas buscas pela vítima durante o desaparecimento. Na época, os guardas usaram um tênis para captar o odor de Vitória. Os cães cheiraram gaze que foram colocadas dentro dos objetos da menina.

O mesmo material colhido foi usado durante o cumprimento dos mandados, nesta sexta-feira, ajudando na identificação do odor de Bruno na cena do crime.

A prisão do casal foi pedida pela polícia de Araçariguama com base no depoimento do servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse, que está preso temporariamente desde o dia 15 de julho e foi indiciado por homicídio doloso nesta quinta-feira (28)

Os dois foram apontados pelo suspeito como responsáveis por transportar a adolescente em um carro no dia em que ela saiu para andar de patins e desapareceu, em Araçariguama.

O corpo da menina foi encontrado oito dias após o desaparecimento, às margens de uma estrada rural, ao lado dos patins e vestindo as mesmas roupas que ela estava quando saiu de casa.


Enquanto Vitória ainda estava desaparecida, Júlio foi levado à delegacia para testemunhar e deu seis versões diferentes sobre o caso.

O suspeito contou à polícia que os quatro seguiam juntos no veículo para cobrar uma suposta dívida de drogas. Em seguida, ele foi deixado em uma rua de Mairinque e o casal continuou em frente com a menina.

A dupla já havia sido ouvida como testemunha outras vezes durante a investigação e sempre negou o envolvimento no crime. Na época, o carro deles passou por perícia, mas, como nenhuma evidência foi encontrada, os dois acabaram sendo liberados.


Os investigadores estão tentando identificar a placa de outro veículo que aparece nas imagens de uma câmera de segurança próximo ao local do crime e que pode ter transportado Vitória. Até o momento, três carros foram vistoriados e mais de 70 pessoas prestaram depoimento.



O laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado na última terça-feira (26), confirmou que a adolescente morreu por asfixia após estrangulamento e que ela tentou se defender antes de ter sido violentamente assassinada.


De acordo com a polícia, a principal linha de investigação é de execução por vingança, pois a forma como o corpo estava quando foi encontrado indicava violência. Outra hipótese é de que Vitória tenha sido morta por engano.

Fonte: G1

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