GUARDA MUNICIPAL DE CAMACÃ É AGREDIDO DENTRO DA DELEGACIA DE CAMACÃ
Houve um episódio de violência policial em Camacã. Algo muito sério, que não poupou a integridade física de um funcionário público daquela referida depol e a população deve repudiar tal atitude policial.Prestem atenção. Agora foi com um funcionário público; Antes era com o povo.
Esta semana aconteceu um episódio lamentável de violência por parte de um Polícial Militar de Camacã contra o funcionário público Delmo dos Santos que trabalha a mais de dois anos nesta Depol principalmente aos finais de semana, funcionário da prefeitura que faz um trabalho espetacular nunca faltando com respeito a quaiquer pessoa que seja.
Esta semana aconteceu um episódio lamentável de violência por parte de um Polícial Militar de Camacã contra o funcionário público Delmo dos Santos que trabalha a mais de dois anos nesta Depol principalmente aos finais de semana, funcionário da prefeitura que faz um trabalho espetacular nunca faltando com respeito a quaiquer pessoa que seja.
Carta de Repúdio de Delmo dos Santos
"Sirvo-me desta para lamentar o que aconteceu no último domingo, após as 23:45 hs , ocasião em que transcorreram num clima tranquilo, não tendo havido qualquer incidente ou excesso, nenhuma desavença entre os presentes. A noite, que tinha tudo para se encerrar com todas as pessoas voltando para casa contentes, transformou-se de uma hora para outra em um filme de terror.
Não se sabe se apenas por despreparo ou por desequilíbrio, o que torna muitos deles inaptos para fazer uso de armas de fogo, o que ocorreu, é que, ou seja, um verdadeiro, acompanhado de palavras grosseiras. Mais tarde, na Delegacia, alegaram que o motivo foi ... (????) . Após agredir, não apenas com o soco, mas também com palavras de de baixo calão, sem justificativa plausível.
"Sirvo-me desta para lamentar o que aconteceu no último domingo, após as 23:45 hs , ocasião em que transcorreram num clima tranquilo, não tendo havido qualquer incidente ou excesso, nenhuma desavença entre os presentes. A noite, que tinha tudo para se encerrar com todas as pessoas voltando para casa contentes, transformou-se de uma hora para outra em um filme de terror.
Não se sabe se apenas por despreparo ou por desequilíbrio, o que torna muitos deles inaptos para fazer uso de armas de fogo, o que ocorreu, é que, ou seja, um verdadeiro, acompanhado de palavras grosseiras. Mais tarde, na Delegacia, alegaram que o motivo foi ... (????) . Após agredir, não apenas com o soco, mas também com palavras de de baixo calão, sem justificativa plausível.
A desproporção da violência e a covardia do policial gerou revolta nos presentes,policiais civis e até os próprios colegas da mesma instituição pm que são contra a truculência que agiu este policial.
O pesadelo foi interrompido por volta das 01:00 hora da manhã, tendo sido a vítima, a essas alturas consideradas réus, acalmada,registrado queixa e solicitado exame corpo de delito no IML.
O relato que faço tem ligação direta com outros fatos semelhantes, que, não sei por qual motivo, eu e muitos cidadães nunca denunciamos. Moramos numa cidade simples, não considerada violenta. Todos os meus amigos já foram submetidos com certa freqüência ao famoso “baculejo”, porém de maneira desrespeitosa e sempre acompanhado de gritos, intimidações e ameaças por parte deste mesmo policial. No ano passado,esse mesmo policial, agrediu um amigo, que estava em seu trabalho que por sinal é sua lan house, porque demoraram um pouco a sair, foram intimidadas covardemente, que de cima de sua arrogância e de seus belos gritos, ameaçando-os. Não se esqueçam que eles se encontravam em sua propriedade (assim como todos os presentes que alí acessavam a net), que todo cidadão tem, assegurado pela Constituição, o direito de ir e vir, e que não estamos em guerra, portanto, submetidos a tal arrogância.
O relato que faço tem ligação direta com outros fatos semelhantes, que, não sei por qual motivo, eu e muitos cidadães nunca denunciamos. Moramos numa cidade simples, não considerada violenta. Todos os meus amigos já foram submetidos com certa freqüência ao famoso “baculejo”, porém de maneira desrespeitosa e sempre acompanhado de gritos, intimidações e ameaças por parte deste mesmo policial. No ano passado,esse mesmo policial, agrediu um amigo, que estava em seu trabalho que por sinal é sua lan house, porque demoraram um pouco a sair, foram intimidadas covardemente, que de cima de sua arrogância e de seus belos gritos, ameaçando-os. Não se esqueçam que eles se encontravam em sua propriedade (assim como todos os presentes que alí acessavam a net), que todo cidadão tem, assegurado pela Constituição, o direito de ir e vir, e que não estamos em guerra, portanto, submetidos a tal arrogância.
O problema é grave. Muitos devem estar acompanhando através dos meios de comunicação, uma série atos abusivos praticados por aqueles que têm a obrigação de proteger, e não de agredir os cidadãos. Sem falar nas execuções, posso citar recentemente, a abordagem grosseira feita à delegada Renata Chein, e , também a violência e o constrangimento por que passou o jornalista Bené de Itabuna, o que gerou dezenas de cartas de solidariedade dos diversos segmentos de nossa sociedade.
O que quero acrescentar é o que somos, eu, sou funcionário público,de uma família pacífica.
O que quero acrescentar é o que somos, eu, sou funcionário público,de uma família pacífica.
Em todas as vezes que o povo foram submetidos às intimidações citadas acima, talvez por medo, foram os primeiros a pedir que não fizéssemos nada. Só que desta vez não dá mais para ficarmos calados. Esse infeliz episódio de domingo é o relato de um jovem trabalhador, que após ser gratuitamente atacado foi agredido por trás ao virar a cabeça. Ao ver o que estava acontecendo, um policial civil, demonstrando uma coragem que poucos têm, ao tentar interferir para ajudar.
Há quem diga que devo me manter calado sobre esse episódio. Não vejo motivos porque, em primeiro lugar, o que relato já foi registrado em boletim de ocorrência, além de testemunhado por quase uma centena de pessoas, dentre elas um casal que fora conduzido para aquela depol,um agente público,um policial civil e formadores de opinião.
Depois, o agressor deve ser suficientemente inteligente para prever que será o único agressor ja que estara acompanhado de mais dois policiais, com o dano causado ao agredido fisicamente, já que não possuem inimigos, e é bastante querido na cidade. Tenho certeza que o comando superior dessa corporação, ao tomar conhecimento da realidade dos fatos, não permitirá que seus subordinados pratiquem outros atos ilegais. Acredito até que se empenhará em proteger vítimas, inclusive para melhorar a lastimável imagem que tem sido apresentada perante a opinião pública.
Sei que chegou a hora de fazer o que nunca fiz antes: usar a credibilidade que tenho, adquirida em anos de trabalho sério, primeiro na área de segurança pública, como agente do dever legal, para denunciar e divulgar através desta e dos meios de comunicação esse terrível acontecimento. Tenho certeza que receberei apoio e solidariedade não apenas dos que me conhecem e acompanham a trajetória de minha vida, como dos políticos sérios, das instituições de defesa aos direitos humanos, e também dos que agora estão lendo este depoimento onde resgatar a dignidade e o respeito ao cidadão, direito esse constitucionalmente assegurado, mas muitas vezes descumprido, justamente pelos agentes da lei.
Para finalizar, quero dizer da admiração dobrada que sinto neste momento por este servidor. Apesar de submetido a humilhações, apesar da agressão sofrida, da noite de domingo em claro na Delegacia e no IML, e de muitos terem sugerido que como protesto não voltasse para delegacia , numa atitude de rara dedicação à segurança pública que abraçou e em consideração aos membros daquela instituição, não apenas fez seu trabalho na noite seguinte, no mesmo local onde foi maltratado,mais continua empenhando seu trabalho no dia-dia.
Quero também enfatizar que é nossa obrigação denunciar abusos e que se fecharmos os olhos ou cruzarmos os braços, as coisas continuarão como estão, com a nossa conivência, e o que aconteceu poderá acontecer também ao seu filho, ou a alguém de sua família. Obrigado pela atenção.
Sei que chegou a hora de fazer o que nunca fiz antes: usar a credibilidade que tenho, adquirida em anos de trabalho sério, primeiro na área de segurança pública, como agente do dever legal, para denunciar e divulgar através desta e dos meios de comunicação esse terrível acontecimento. Tenho certeza que receberei apoio e solidariedade não apenas dos que me conhecem e acompanham a trajetória de minha vida, como dos políticos sérios, das instituições de defesa aos direitos humanos, e também dos que agora estão lendo este depoimento onde resgatar a dignidade e o respeito ao cidadão, direito esse constitucionalmente assegurado, mas muitas vezes descumprido, justamente pelos agentes da lei.
Para finalizar, quero dizer da admiração dobrada que sinto neste momento por este servidor. Apesar de submetido a humilhações, apesar da agressão sofrida, da noite de domingo em claro na Delegacia e no IML, e de muitos terem sugerido que como protesto não voltasse para delegacia , numa atitude de rara dedicação à segurança pública que abraçou e em consideração aos membros daquela instituição, não apenas fez seu trabalho na noite seguinte, no mesmo local onde foi maltratado,mais continua empenhando seu trabalho no dia-dia.
Quero também enfatizar que é nossa obrigação denunciar abusos e que se fecharmos os olhos ou cruzarmos os braços, as coisas continuarão como estão, com a nossa conivência, e o que aconteceu poderá acontecer também ao seu filho, ou a alguém de sua família. Obrigado pela atenção.
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