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Vereadores vão votar plano de Cargos e Salários da Guarda Municipal de Campo Grande

Salário inicial é de R$ 1.622,36, podendo chegar a R$ 14.172,17
Plano de Cargos e Salários da Guarda Civil Municipal será votado, em única discussão e votação, em sessão extraordinária convocada nesta terça-feira (6) na Câmara Municipal.O plano prevê um salário inicial é de R$ 1.622,36, podendo chegar a R$ 14.172,17. O Projeto foi elaborado por representantes da Prefeitura de Campo Grande com o Sindicato dos Servidores da classe. Os vereadores já estavam cobrando a elaboração do plano pela prefeitura, atendendo a reivindicações feitas pelos profissionais. 
 
O plano dispõe sobre a carreira, a organização, o plano de cargos, o sistema remuneratório, o regime de trabalho, e os direitos funcionais. De acordo com a assessoria a  proposta prevê promoção horizontal a cada três anos, até o máximo de 21 anos, além de promoção vertical que será concedida mediante aprovação em curso de formação ou capacitação, teste físico, ter comportamento com conceito bom. Para ingresso na Guarda, há exigência de formação no Nível Médio e para avançar nas categorias do cargo é necessário curso superior e pós-graduação.  O Projeto de Lei Complementar 643/19, de autoria do Executivo Municipal, deu entrada na Casa de Leis no último mês.



Guardas Municipais cobram apoio dos vereadores pela valorização e reconhecimento da categoria


Os servidores da Guarda Municipal ocuparam a galeria da Câmara Municipal de Vereadores durante a sessão desta terça-feira (16). Na oportunidade um dos representantes da categoria, Tony Cleverson Correa, presidente da Associação dos Guardas Municipais e, membro eleito do Sindicato dos Servidores Municiais de Foz do Iguaçu – Sismufi, fez uso da Tribuna Popular apresentando aos parlamentares um retrospecto da GM, onde destacou riscos da profissão, principais problemas e as reivindicações da categoria.


Correa afirmou que há ilegalidades no atual plano de carreira, o que, segundo ele, gera indignação, insatisfação, desmotivação, desilusão e até mesmo stress e depressão. No relatório apresentado estão dados apontando que mais de 50% do efetivo se encontra estagnado no seu plano de carreira. Tony ressaltou que, se nada mudar, esse quadro irá perdurar até a aposentadoria.

“A Guarda Municipal de Foz do Iguaçu já foi reconhecida como a mais atuante do Brasil, servindo de exemplo para muitas outras guardas que vieram aqui aprender conosco, contudo só pode haver um contrassenso, como explicar o fato de sermos exemplos para outras cidades e não sermos reconhecidos dentro do nosso município. Esse reconhecimento só é demonstrado se possuirmos uma carreira digna, mas infelizmente isso não acontece”, destacou.

“Não é justo que um GM com 25 anos de trabalho não tenha direito de crescimento profissional e de valorização, justamente quando está perto de sua aposentadoria”, enfatizou.

A categoria reivindicou a intervenção dos vereadores junto a administração pedindo alteração no plano de carreira, excluindo o limitador de vagas para as demais classes e que o prefeito se manifeste de forma real e concreta, se posicionando na questão da Guarda Municipal que já é de seu conhecimento.

Os GMs também disseram que estão abertos ao diálogo, mas que desde a última conversa no final do ano, até agora não avançou.

Moção de apoio

A categoria também pede uma moção de apoio para a inclusão na PEC da Previdência para aposentadoria com os mesmos direitos que as dos policiais.

Risco diário

O GM Lair, também usou a tribuna e pediu o apoio dos vereadores para o plano de carreira e aposentadoria. Lair é um exemplo do risco diário da categoria, em uma ocorrência acabou perdendo uma das pernas.

O presidente da Câmara Beni Rodrigues (PSB) disse que a Casa de Leis está à disposição e que irá conversar com o prefeito sobre a elaboração do projeto, pois ele depende do executivo.

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