A AGRESSÃO FOI DENTRO DA DELEGACIA DE CAMACÃ

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Compareceu a esta Circunscrição Policial, SR. DELMO DOS SANTOS SOUZA, conhecido por "DEMI", brasileiro, solteiro, de cor negra, natural de Camacã, nascido a 11/11/1979, filho de Damião Leandro de Souza e Ana dos Santos Souza, RG n° 0865832048 SSP/BA, funcionário público municipal, exercendo a função de carcereiro na Delegacia de Polícia Civil de Camacã/BA, a cerca de um ano e meio, segundo grau completo, residente na Rua Passarela do estudante, n° 177, bairro Joana Angélica, Camacan-BA, (tel) 73 - 8154-5461, a fim de prestar declarações acerca do Boletim de Ocorrência n° 6ª CRPN CAMACÃ-BO- 11-01619 d e 19/12/2011. Diante da Autoridade Policial DISSE: QUE na data de ontem por volta das 23:47h quando se encontrava no local de trabalho, exercendo as suas funções, ali compareceu o Policial Militar MATEUS FERRAZ Mat. 30.483.374-1, acompanhado de dois colegas, um de nome NAKAUAK e outro o declarante não sabe precisar o nome, conduzindo um casal que havia se envolvido numa briga de família para que fossem tomadas as devidas providencias. QUE o declarante após tê-los feito entrar na referida delegacia pediu aos policiais militares e aos conduzidos que aguardassem enquanto o declarante se comunicava com LEONARDO, policial civil que estava de sobreaviso na data de ontem; QUE MATEUS FERRAZ respondeu-lhe dizendo que: "VOCÊ LIGANDO OU NÃO, NÃO VAI RESOLVER NADA PORQUE O SEU LOCAL NÃO É AQUI, É LÁ DENTRO COM OS PRESOS". QUE ao ouvir as palavras de MATEUS o declarante respondeu-lhe que já que era assim, MATEUS ligasse diretamente para quem quisesse, na casa do Dr. Moisés ou o comandante dele, visto que o declarante estava cumprindo a escala feita por esta 6ª COORPIN; QUE em seguida o declarante passou para a parte de trás da mesa para telefonar para LEONARDO, momento em que MATEUS sacando a arma que portava, apontou-a para o declarante dizendo para o declarante: "EU LHE FURO TODO DE BALA". QUE DELMO atribui esta atitude de MATEUS ao fato do policial militar pensar que ele, o declarante, iria se apossar de uma arma calibre 12 que se encontrava no canto da sala do plantão. QUE, embora o declarante tenha achado a atitude de MATEUS  impensada o declarante afirma, que jamais sacaria uma arma naquela situação, mesmo se a arma fosse de pequeno calibre. QUE naquele momento o seu outro colega, JOSÉ DE ALENCAR, agente administrativo, interferiu acalmando MATEUS até a chegada de LEONARDO o qual ainda assistiu MATEUS falando aos gritos para o declarante, chamando-o de "mocinha", "Palhaço" e palavras de baixo calão tais como "filho da puta", vá tomar ... " enquanto dizia novamente que o lugar do declarante era lá dentro com os presos. QUE naquele momento LEONARDO interferiu mandando que MATEUS se calasse e afirmando que se o declarante foi posto naquele local era porque tinha competência. QUE MATEUS insistiu em chamar DELMO de "Mocinha" o que fez com que o declarante lhe pedisse para respeitá-lo, no entanto  foi em vão o pedido de DELMO, visto que MATEUS desferiu um soco que atingiu o declarante na face esquerda. QUE LEONARDO segurou MATEUS pelo pescoço e colocou-o para fora daquela unidade policial. QUE o Tenente de Operação, superior de MATEUS, cujo o nome o declarante não sabe informar, compareceu àquela delegacia, pedindo desculpas ao declarante em nome da instituição e pedindo também que ele não levasse o caso à frente. 

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