Guardas de Piracicaba atendiam ocorrência de tráfico quando carro foi apedrejado.

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O comandante da Guarda Municipal (GM) de Piracicaba (SP), capitão Silas Romualdo, descartou nesta quinta-feira (28) a possibilidade de o ataque a um veículo da corporação na favela da Portelinha ter sido planejado. Na noite de terça-feira (26), dois guardas atendiam uma ocorrência de tráfico de drogas e foram surpreendidos por várias pessoas, que atiraram pedras contra o carro. A Parati teve o vidro traseiro quebrado, mas os GMs não ficaram feridos. 

                                                                                                       
Viatura 17 da GM de Piracicaba foi apedrejada durante ocorrência em favela (Foto: Eduardo Guidini/G1)

"Não é a primeira vez que isso acontece com a Guarda. Já houve casos parecidos no bairro Alvorada e no Bosques do Lenheiro. O problema é que, quando algum traficante está sendo preso, eles incitam a população", disse Romualdo. Entretanto, o capitão não vê o caso como uma emboscada aos GMs. "Se fosse planejado, haveria alguém armado e preparado para algo pior", acredita. "Orientamos os GMs a não entrarem em brigas com a população."
Romualdo ainda garantiu que a Guarda Municipal continuará atuando na região da favela do Tatuapé, que fica ao lado da Portelinha. "Não iremos nos omitir por causa disso. A gente vai continuar patrulhando os bairros e aquela região, mas com mais precaução", afirmou.
Incidente na Portelinha
Os GMs da viatura 17 atendiam uma denúncia de que dois homens traficavam drogas na favela da Portelinha. Os suspeitos foram localizados, mas quando os GMs faziam a revista nos dois, um deles teria dito: "perdeu, guardão". Depois, 30 moradores da favela começaram a ameaçar os oficiais e atiraram pedras contra o carro. Os GMs recuaram e saíram do local. Ninguém foi detido na ocorrência.

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