Professores de Ilhéus farão vigília nesta 6ª feira em frente a Prefeitura
Os trabalhadores em educação da rede municipal de Ilhéus decidiram, em
assembleia realizada na tarde desta terça-feira (22), que farão uma
vigília em frente ao Palácio Paranaguá na manhã desta sexta-feira (25), a
partir das 10 horas, durante o momento em que acontecerá a audiência da
categoria com o prefeito Jabes Ribeiro. O objetivo da reunião com o
prefeito é definir a data de pagamento dos salários do mês de dezembro
de todos os trabalhadores em educação e também o 1/3 de férias dos
professores que ainda estão em aberto. A categoria também decidiu que
realizará uma nova assembleia logo após a audiência com o prefeito para
discutir sobre a proposta de pagamento apresentada pelo executivo
municipal e decidir os rumos do movimento. Um dos indicativos dos
trabalhadores em educação é de que o ano letivo só será iniciado com a
regularização das pendências. A diretoria da APPI/APLB-Sindicato,
Delegacia Sindical Costa do Cacau informou que o Calendário Letivo 2013
já está aprovado pelo Conselho Municipal de Educação, com Jornada
Pedagógica a ser realizada e início do ano letivo, mas o retorno às
atividades depende da regularização dos direitos trabalhistas dos
profissionais da educação. Além da regularização das pendências
salariais, a categoria também solicitará o retorno dos trabalhadores em
educação concursados que foram demitidos pelo atual governo municipal. A
diretoria da APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau,
protocolou ofícios no Ministério Público Estadual (promotoria de
justiça) e no Ministério Público Federal do Trabalho (promotoria do
trabalho) pedindo a intervenção destes órgãos para anular o decreto
006/2013, assinado pelo prefeito Jabes Ribeiro, que demite servidores
municipais concursados. Na avaliação da diretoria da APPI, anular as
nomeações decorrentes de concurso público é ilegal, sobretudo as da área
educação, que foram oriundas de decisão judicial, através de mandado de
segurança ou de Termo de Ajuste de Conduta (TAC). A APPI garante ainda
que o argumento utilizado pelo governo municipal de que a medida de
demitir servidores concursados foi para atender à Lei de
Responsabilidade Fiscal não se justifica, já que não houve aumento de
despesas com o pessoal com as nomeações, tendo em vista que para cada
funcionários nomeado através de concurso, todos para vaga real, foi
demitido um contrato temporário, não onerando assim a folha de
pagamento. A APPI também pretende mobilizar a categoria e a sociedade
civil organizada para mostrar o que diz a Constituição Federal sobre a
contratação de servidores públicos através de concurso e o que de fato
estará onerando a folha de pagamento da Prefeitura de Ilhéus na atual
gestão.
Fonte: Ilhéusaovivo