CASO DA ESCRIVÃ DESPIDA: CÚPULA DA SEGURANÇA PÚBLICA VAI DECIDIR SOBRE O CASO. (ASSISTA O VÍDEO DA ESCRIVÃ SENDO DESPIDA A FORÇA)
O caso da ex-escrivã de polícia que foi obrigada a ficar nua por colegas que investigavam uma denúncia de corrupção está prestes a ter um desfecho, três anos depois. Já está nas mãos do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro, o relatório da Corregedoria com os depoimentos de todos os envolvidos. Mas é a cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que vai decidir o destino dos delegados investigados por abuso.
Ela era casada, trabalhava havia dez anos na polícia e estava terminando a faculdade de direito, mas tudo mudou de um dia para o outro.
“Eu perdi meu emprego, além de toda a humilhação, além de toda exposição, eu perdi meu casamento. Eu fui conduzida de forma extremamente truculenta para a Corregedoria, algemada, como se eu fosse um bicho, como se eu tivesse oferecendo algum risco para alguém. E depois eu fui conduzida para o presídio”, contou a ex-escrivã.
O dia que mudou a vida da ex-escrivã foi registrado em imagens que chocaram a opinião pública. Acusada de receber R$ 200 de propina e esconder na calcinha, ela, na ocasião, pediu uma revista feminina. Mas teve as roupas arrancadas por um delegado da Corregedoria, órgão que tem a função de zelar pela conduta policial.
As imagens feitas por policiais da própria Corregedoria só vieram a público dois anos depois, no início de 2011, e começaram a mudar o rumo do que antes parecia apenas uma justa e legítima prisão em flagrante de uma policial desonesta.
Quatro delegados foram investigados. O parecer da Corregedoria absolveu dois deles. E recomendou a demissão do delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, que comandou a operação.
“Não se poderia nem ser cogitada essa demissão, esse pedido de demissão com base em um fato que a Justiça já declarou que era legal, que era lícito e era possível dentro das circunstâncias que o fato apurado ali determinava”, afirmou o advogado de defesa do delegado, Daniel Bialski.
O parecer da Corregedoria também pediu a suspensão por 90 dias do delegado Gustavo Henrique Gonçalves, por ter se omitido diante da situação. Esse parecer da Corregedoria já foi encaminhado para o delegado-geral de polícia, ao Conselho da Polícia Civil e para o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. Todos vão opinar sobre o caso e a decisão final será do governador Geraldo Alckmin.
O delegado-geral disse nesta sexta-feira que ainda vai analisar qual será a punição para o erro dos policiais. “O que eu já analisei é que houve o erro. O erro foi patente, inclusive com uma repulsa da sociedade. O trabalho de combate à corrupção tem de ser sempre motivado, apoiado, mas também não pode cometer crime para combater a corrupção", afirmou Marcos
Ela era casada, trabalhava havia dez anos na polícia e estava terminando a faculdade de direito, mas tudo mudou de um dia para o outro.
“Eu perdi meu emprego, além de toda a humilhação, além de toda exposição, eu perdi meu casamento. Eu fui conduzida de forma extremamente truculenta para a Corregedoria, algemada, como se eu fosse um bicho, como se eu tivesse oferecendo algum risco para alguém. E depois eu fui conduzida para o presídio”, contou a ex-escrivã.
O dia que mudou a vida da ex-escrivã foi registrado em imagens que chocaram a opinião pública. Acusada de receber R$ 200 de propina e esconder na calcinha, ela, na ocasião, pediu uma revista feminina. Mas teve as roupas arrancadas por um delegado da Corregedoria, órgão que tem a função de zelar pela conduta policial.
As imagens feitas por policiais da própria Corregedoria só vieram a público dois anos depois, no início de 2011, e começaram a mudar o rumo do que antes parecia apenas uma justa e legítima prisão em flagrante de uma policial desonesta.
Quatro delegados foram investigados. O parecer da Corregedoria absolveu dois deles. E recomendou a demissão do delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, que comandou a operação.
“Não se poderia nem ser cogitada essa demissão, esse pedido de demissão com base em um fato que a Justiça já declarou que era legal, que era lícito e era possível dentro das circunstâncias que o fato apurado ali determinava”, afirmou o advogado de defesa do delegado, Daniel Bialski.
O parecer da Corregedoria também pediu a suspensão por 90 dias do delegado Gustavo Henrique Gonçalves, por ter se omitido diante da situação. Esse parecer da Corregedoria já foi encaminhado para o delegado-geral de polícia, ao Conselho da Polícia Civil e para o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. Todos vão opinar sobre o caso e a decisão final será do governador Geraldo Alckmin.
O delegado-geral disse nesta sexta-feira que ainda vai analisar qual será a punição para o erro dos policiais. “O que eu já analisei é que houve o erro. O erro foi patente, inclusive com uma repulsa da sociedade. O trabalho de combate à corrupção tem de ser sempre motivado, apoiado, mas também não pode cometer crime para combater a corrupção", afirmou Marcos
Carneiro.
O delegado Gustavo Henrique Gonçalves, que acompanhou a operação policial, não quis gravar entrevista. Mas o advogado dele, Luciano Anderson de Souza, disse que o delegado já foi inocentado pela própria vítima em depoimento à Corregedoria
fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/cupula-da-seguranca-publica-de-sp-vai-decidir-sobre-caso-de-ex-escriva.html
O delegado Gustavo Henrique Gonçalves, que acompanhou a operação policial, não quis gravar entrevista. Mas o advogado dele, Luciano Anderson de Souza, disse que o delegado já foi inocentado pela própria vítima em depoimento à Corregedoria
fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/cupula-da-seguranca-publica-de-sp-vai-decidir-sobre-caso-de-ex-escriva.html
Pura HIPOCRISIA,a policial era uma BANDIDA,foi presa e demitida justamente por ser uma corrupta,usou de todo tipo de subterfúgio para não ser revistada.Por isso que o Brasil está desse jeito,uma sociedade que defende corruptos.
ResponderExcluirOlá, o art. 249 do código de processo penal, é bem claro em dizer que a revista em mulher será feita por outra mulher senão a ação será anulada. Portanto, logo ela será inucentada e os delegados punidos conforme a lei determina.
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