GUARDA CIVIL DE CRICIÚMA EM GREVE

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www.policiamunicipaldobrasil.comA Guarda Municipal de Criciúma está em estado de greve há cerca de um mês. Os profissionais que trabalham na segurança de Criciúma estão atuando apenas em situações emergenciais. A mobilização é uma forma de protesto, a fim de conseguir melhores condições de trabalho. Conforme a Guarda Municipal, a constante insegurança, bem como a falta de equipamentos para atuar no dia-a-dia, foram os principais motivos que contribuíram para a situação atual.

Na tarde desta terça-feira aconteceu uma reunião da Guarda com a direção da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC). O encontro foi articulado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público de Criciúma e Região (Siserp/CRR/CUT) e serviu para o acordo de que os profissionais voltam ao trabalho normal na próxima semana, já que a Autarquia pretende entregar, nesse período, os coletes balísticos e outros equipamentos individuais de segurança.

Os servidores da ASTC reivindicaram e foram atendidos com benefícios de seguro de vida em grupo, disposição para elaboração do plano de cargos e salários, organização para trabalhos de equipes de educação para o trânsito e segurança comunitária, fornecimento de protetor solar de qualidade, spray de pimenta para emergências, cursos de defesa pessoal e revisão do número de profissionais atuando em horários de picos em locais como o Parque das Nações e o Terminal Central.

Uma assembléia dos guardas municipais, nesta quarta-feira, definirá entre duas propostas da ASTC: adquirir 43 coletes balísticos, ou 24 coletes e quatro pistolas de choque, para uso durante os plantões, ficando o restante dos coletes para fevereiro ou março do ano que vem.

Entre as outras reivindicações está a troca da cor do uniforme, de verde para azul, como em todo o país, o que pode ocorrer em maio, quando está prevista nova aquisição de uniformes. Outra reivindicação pendente é em relação à cor do uniforme da corporação, trocando de verde para azul, como em todo o país, o que pode ocorrer em maio, quando está prevista nova aquisição de uniformes.

"Conseguimos, finalmente, encaminhar uma solução para atender a reivindicação dos trabalhadores, que estavam nas ruas para dar segurança aos cidadãos, mas sem que eles próprios tivessem a segurança necessária para exercer as suas atividades", explica a presidente do Siserp/CRR/CUT, Maria Bárbara Teixeira Righetto.

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