O presidente do recém-criado Sindicato dos Guardas Municipais de Ilhéus, Luciano Campelo, esteve no programa O Tabuleiro de hoje (14) para falar sobre o protesto que a guarda municipal realizou na última quarta-feira (12) na câmara de vereadores a fim de reivindicar os direitos financeiros da categoria. Durante a entrevista com ao comunicador Vila Nova o sindicalista explicou que isso aconteceu porque O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) declarou inconstitucional todos os ganhos financeiros conquistados nos últimos dois anos. Na opinião dos guardas, eles foram vítimas de uma armação, na qual, sindicalistas ligados ao SINSEPI e ao SINDIGUARDAS-BA fazem parte. Luciano contou ainda que para ficar pior eles foram informados pela Procuradoria Geral do Município através dos procuradores Luis Carlos e Ricardo Machado, que todos os guardas municipais (GMs) terão que devolver os valores recebidos indevidamente. Ou seja, além de voltar para a Classe 02 perdendo aproximadamente dois terços da atual remuneração bruta, também terão que descontar do salário, mês a mês, parcelas referentes à devolução da diferença salarial entre as duas classes. Diante da situação, a categoria resolveu tentar um acordo com o Prefeito Newton Lima que assumiu, mas, não cumpriu o compromisso de enviar um novo projeto à Câmara Municipal para garantir o adicional de risco de Vida e a reclassificação dos guardas. O próximo passo, então, foi um protesto que ocorreu na última quarta (12), onde o próprio presidente da câmara se comprometeu a realizar uma sessão extraordinária com a finalidade de discutir e votar o projeto que deve ser encaminhado pelo prefeito para que quaisquer irregularidades sejam sanadas. Enquanto isso, os guardas municipais vêm acompanhando todos os processos internos de perto para garantir as conquistas financeiras da categoria. Clique aqui e ouça a entrevista de Luciano Campelo.

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