PACTO SOCIAL E POLÍTICO, OU O CAOS. A DECISÃO É DO PREFEITO.

O governo municipal chegou ao ápice do caos. E já está descendo a ladeira rumo ao precipício.

Dos Partidos aliados somente o PT ainda continua firmemente, porque até mesmo o PSB ao qual o Prefeito é filiado não tem base para apoiá-lo, foi carcomido pela fome de poder do Vereador Alcides Kruschewsky que dele se apoderou como se dono fosse e afugentou a sua real e verdadeira base. Se a casa política do Prefeito não tem alicerce, só milagre para sustentá-la.

Os interlocutores indicados para negociar as questões trabalhistas com os servidores são inaptos e têm agido como “siôzinhos”, confundindo trabalhadores com escravos, porque diante do despreparo, ao invés de discutirem o assunto fundado em dados técnicos e levantamentos, impõem regras absurdas e inaceitáveis que são rechaçadas pela categoria...
continui lendo.

Os articuladores políticos designados pelo gestor demonstraram não ter “jogo de cintura” e imaginando-se proprietários do Executivo tentaram dar as cartas aos vereadores e conseguiram formar um bloco de oposição que se continuar unido por mais 30(trinta) dias elegerá o novo Presidente da Câmara e tudo leva a crer que isso ocorrerá, porque os opositores têm afirmado publicamente que só conversarão com o grupo da situação sobre a eleição do Legislativo depois das eleições.

Os escândalos fazem parte do dia a dia do governo e a demora na adoção de medidas tem exposto o gestor a ferrenhas críticas e ao descrédito cada vez mais crescente e irreversível.

O Prefeito permitiu ao longo da sua gestão a criação de grupos que agem por conta própria, e que se auto defende na clausura das ilicitudes, blindando-se entre si, para que as suas peças pensantes não sejam descartadas e, assim, se fortalecem em correntes na perpetração das irregularidades.

Aliás, o Prefeito só não criou o seu próprio grupo, a ponto de, em caso de necessidade de se defender, com ele ficarão com certeza até o barco afundar, Carlinhos Freitas, Sapatão e o pessoal da Controladoria. Se outros ficarão até o fim, não me ocorrem os nomes nesse momento, porque pelas caras já preparam as bóias salva vidas, para saltar do barco assim que receber a primeira onda levando-o à deriva. Isso não está longe se um ato de coragem do Prefeito não for imediatamente praticado.

Nos idos dos anos 70 aprendemos em um Seminário do TBJ – Treinamento Básico da Juventude que “os tolos perseguem erros, enquanto os inteligentes buscam soluções”.

Não adianta buscar fórmulas mágicas, nem fazer malabarismos políticos para reverter a caótica situação já instalada na Administração. Seria melhor buscar a solução do problema contratando a consultoria de Professor Pardal.

O momento exige humildade para reconhecer a gravidade da situação, de boa vontade para agir e, sobretudo, de coragem, para decidir, com inteligência, ainda que a decisão desagrade aos “amigos” que estão escancaradamente levando o Município ao inferno moral, legal e financeiro.

A saída é só uma: UM PACTO SOCIAL E POLÍTICO, consistente no seguinte:

1) Exoneração de todos os ocupantes de cargos comissionados, renomeando, imediatamente, os poucos de confiança do Prefeito e que exerçam atividades consideradas essenciais, para que não haja interrupção dos serviços públicos, sem a participação de ninguém que esteja ocupando qualquer desses cargos;

2) Reforma Administrativa SÉRIA, Já, com a participação e discussão dos celebrantes do Pacto Social e Político, através de representações que tenham know how para a tarefa.

3) Paralelamente à Reforma Administrativa, intervenção e convocação de eleições para eleger o diretório do PSB, com o propósito de formar uma base sólida que possa dar sustentação política ao gestor, sem a qual ele ficará na dependência de outros Partidos. Assim não fazendo, o melhor é se desfiliar e buscar apoio em uma base sólida e estruturada politicamente;

4) Nomear interinamente para os cargos vagos, servidores do quadro efetivo;

5) Convocar representantes dos segmentos sociais, Vereadores e Partidos Políticos para discutirem as saídas para os problemas que afligem o Município;

6) Competir ao prefeito as indicações e nomeações dos Secretários de Educação, Saúde, Assistência Social e Controladoria Geral, assim como os cargos imediatos a esses titulares, evitando a distribuição por critérios políticos e partidários e, por conseguinte, os conflitos que têm motivado disputas internas nessas Pastas, com exceção da Controladoria. Por outro lado, sendo do Prefeito as indicações dessas Secretarias, dele serão as responsabilidades pelas ações direta de cada uma delas, ao invés de se atribuir culpa a quem por indicação partidária não gerir com decência, zelo e competência as referidas pastas.

7) Abrir espaço ao SINSEPI para indicar um servidor, por decisão assemblear, para assumir uma
Secretaria;

8 ) Recompor a base aliada para juntamente com o Partido que permanece na base – PT – discutirem as nomeações para preenchimento das vagas das demais Secretarias e cargos;

9) Possibilidade de contemplar com uma Secretaria os segmentos sociais – sindicatos e associações de moradores – mediante apresentação de nomes, para escolha de um deles, pelo Prefeito;

10) Estabelecer prazo de 90(noventa) dias para que cada Secretaria apresente relatório das suas ações, com resultados positivos. Caso contrário deverá haver substituição imediata do titular da pasta.

11) Despir-se do ranço da vaidade, da vingança e da retaliação, se o gestor quiser com os segmentos sociais, o Legislativo e os Partidos aliados, pactuadamente, buscar a saída inteligente para os problemas que se agravam na Administração Pública de Ilhéus;

12) Etc.

Não importará nem a forma, nem os meios a serem utilizados na luta pela reversibilidade da situação caótica com a qual se depara a Administração Pública Municipal e, por conseqüência, a nossa população. Entendemos, contudo, que a única solução para o problema é a celebração de um PACTO SOCIAL E POLÍTICO, onde o envolvimento político e social com o Executivo os norteará para uma reflexão, acalmando os ânimos, controlando os ímpetos, promovendo através de um trabalho conjunto as discussões amplas sobre as ações a serem praticadas, cujos resultados serão da responsabilidade de todos, dividindo as palmas pelo sucesso, ou, compromissando-se na correção dos desacertos.

Se assim não for, só nos restará aguardar a reprise da era Valderico Reis. Infelizmente, nesse caso, o povo mais uma vez será a vítima.

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