GUARDAS,

GUARDA MUNICIPAL DE SALVADOR-BA INFORMATIVO

Na última terça-feira (20), no Rio de Janeiro (RJ), a Prefeitura de Salvador, através do Escritório Municipal da Copa (ECOPA) e da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (SUSPREV), participou da reunião sobre diretrizes de segurança das cidades-sede para a Copa do Mundo 2014. veja mais em nosso Informativo clique aqui

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2 comentários:

  1. O nosso sistema de segurança pública é ultrapassado e não mais satisfaz as necessidade da sociedade.Urgem mudanças drásticas e profundas.
    A PEC em comento é tímida, poderia abranger muito mais mudanças direcionadas a tendência das diversas profissões, ou seja, a especialização.
    Como é cediço, o nosso sistema policial é imitação do francês, com duas polícias, uma ostensiva - PMilitar- e uma velada - a PCivil.
    Para início de discordância, o pior absurdo é considerar a Polícia Civil como judiciária, pois pergunto que atividade a PC executa que é judicial, processual? Respondo: Nenhuma. Tudo que a PC faz direciona-se ao MInistério Público, visando a ação penal.Seu inquérito visa informações para a persecução penal, nada mais. Não há uma atividade judicial.
    Essa atecnia, característica marcante do nosso legislador, vem sendo mantida ao longo das Constituições, e termina no monopólio- desculpe o termo inadequado - das atividades de investigação.
    O mesmo ocorre com a PM, uma instituição-pato, ou seja, quer voar, nadar e andar, fazendo tudo ao mesmo tempo, resultando em ações incompletas.
    Nesse diapasão, conforme dito, a PEC é tímida, deveria contemplar não só a Polícia Penitenciária, mas, uma Polícia Ambiental, uma Polícia Fazendária, uma Polícia Rodoviária Estadual, uma Polícia de Fronteiras, uma Polícia Portuária, uma Polícia Aeroportuária e outras, com suas organizações idênticas as Polícias Rodoviária Federal e Federal, contendo um corpo ostensivo e outro investigativo em uma mesma corporação.
    Observem os desvios de funções das PM e das PC. Observem os corporativismos, as ingerências políticas, as subserviências pelos cargos comissionados, os serviços mal prestados, as investigações mal conduzidas, as polícias militares com efetivos imensos, despreparada, querendo executar todas as atividades, uma hora o PM é florestal, em outra é rodoviário, se o comandante não gostar será PO a pé. Agentes policiais fazendo ocorrências. Isso é prática abolida em países mais avançados. O sistema francês é arcaico.
    A questão de mais uma Polícia é receio de dividir o Poder, de perder e abrir espaços para outro. É uma visão mesquinha e particular em detrimento da coletividade, da sociedade. O Poder de Polícia não pode ficar concentrado em poucos organizações, conforme mencionado anteriormente, um monopólio.O poder de Polícia é algo inerente às atividades do Estado em benefício da coletividade, visa o interesse púlbico, e não o particular, de grupos. Visa controlar a liberade e a propriedade, em poucas palavras.
    Quanto aos conflitos de competência sugeridos pelo nobre colega, cabe a lei infraconstitucional dirimir e regular.
    Observem os bombeiros, ainda apregados a Polícia Militar. Bombeiro é atividade de defesa civil, e não de segurança pública. Tem que ser uma corporação independente, com seu corpo próprio,seu orçamento, seus estatutos e regulamentos.
    Assim, é um pouco da minha visão e da minha vivência de 23 anos de PM, e como Oficial.
    Precisamos de reformas urgentes, pois o crime se organiza, se especializa, e a sociedade clama por instituições especializadas para tender às suas necessidades.
    Abraços, Oficial da PM/Bahia

    Ewerton de disse...

    Belíssima colocação do colega (OFICIAL-PM/BAHIA)!Que reflete a visão de um estudioso que encherga a necessidade de evolução da Segurança Pública Nacional que se inicia na consciência de um cidadão preocupado com o futuro de seu país, e finalmente se concretiza com a criação e aprovação de leis que surgem a medida que uma sociedade necessita

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  2. O nosso sistema de segurança pública é ultrapassado e não mais satisfaz as necessidade da sociedade.Urgem mudanças drásticas e profundas.
    A PEC em comento é tímida, poderia abranger muito mais mudanças direcionadas a tendência das diversas profissões, ou seja, a especialização.
    Como é cediço, o nosso sistema policial é imitação do francês, com duas polícias, uma ostensiva - PMilitar- e uma velada - a PCivil.
    Para início de discordância, o pior absurdo é considerar a Polícia Civil como judiciária, pois pergunto que atividade a PC executa que é judicial, processual? Respondo: Nenhuma. Tudo que a PC faz direciona-se ao MInistério Público, visando a ação penal.Seu inquérito visa informações para a persecução penal, nada mais. Não há uma atividade judicial.
    Essa atecnia, característica marcante do nosso legislador, vem sendo mantida ao longo das Constituições, e termina no monopólio- desculpe o termo inadequado - das atividades de investigação.
    O mesmo ocorre com a PM, uma instituição-pato, ou seja, quer voar, nadar e andar, fazendo tudo ao mesmo tempo, resultando em ações incompletas.
    Nesse diapasão, conforme dito, a PEC é tímida, deveria contemplar não só a Polícia Penitenciária, mas, uma Polícia Ambiental, uma Polícia Fazendária, uma Polícia Rodoviária Estadual, uma Polícia de Fronteiras, uma Polícia Portuária, uma Polícia Aeroportuária e outras, com suas organizações idênticas as Polícias Rodoviária Federal e Federal, contendo um corpo ostensivo e outro investigativo em uma mesma corporação.
    Observem os desvios de funções das PM e das PC. Observem os corporativismos, as ingerências políticas, as subserviências pelos cargos comissionados, os serviços mal prestados, as investigações mal conduzidas, as polícias militares com efetivos imensos, despreparada, querendo executar todas as atividades, uma hora o PM é florestal, em outra é rodoviário, se o comandante não gostar será PO a pé. Agentes policiais fazendo ocorrências. Isso é prática abolida em países mais avançados. O sistema francês é arcaico.
    A questão de mais uma Polícia é receio de dividir o Poder, de perder e abrir espaços para outro. É uma visão mesquinha e particular em detrimento da coletividade, da sociedade. O Poder de Polícia não pode ficar concentrado em poucos organizações, conforme mencionado anteriormente, um monopólio.O poder de Polícia é algo inerente às atividades do Estado em benefício da coletividade, visa o interesse púlbico, e não o particular, de grupos. Visa controlar a liberade e a propriedade, em poucas palavras.
    Quanto aos conflitos de competência sugeridos pelo nobre colega, cabe a lei infraconstitucional dirimir e regular.
    Observem os bombeiros, ainda apregados a Polícia Militar. Bombeiro é atividade de defesa civil, e não de segurança pública. Tem que ser uma corporação independente, com seu corpo próprio,seu orçamento, seus estatutos e regulamentos.
    Assim, é um pouco da minha visão e da minha vivência de 23 anos de PM, e como Oficial.
    Precisamos de reformas urgentes, pois o crime se organiza, se especializa, e a sociedade clama por instituições especializadas para tender às suas necessidades.
    Abraços, Oficial da PM/Bahia

    Ewerton de disse...

    Belíssima colocação do colega (OFICIAL-PM/BAHIA)!Que reflete a visão de um estudioso que encherga a necessidade de evolução da Segurança Pública Nacional que se inicia na consciência de um cidadão preocupado com o futuro de seu país, e finalmente se concretiza com a criação e aprovação de leis que surgem a medida que uma sociedade necessita

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